Um estudo realizado pelo ThredUp, um Marketplace online de revenda de produtos, revela que, em 2020, durante a pandemia da Covid-19, o mercado de roupa em segunda mão aumentou de forma significativa.
Os resultados obtidos revelam que quatro em cada cinco pessoas preferem comprar artigos em segunda mão quando têm menos dinheiro para gastar. Por outro lado, duas em cada três pessoas que nunca venderam peças em segunda mão mostram-se, atualmente, abertas a esta opção, de forma a conseguirem angariar algum dinheiro.
Segundo um estudo, nos próximos meses, o mercado em segunda mão vai representar 44% dos gastos dos consumidores. Para os próximos cinco anos, esta percentagem vai aumentar para 52%. Já a moda sustentável vai passar a representar 43% das compras dos inquiridos, devido à maior consciencialização dos consumidores na forma como compram.
Assim, prevê-se que o vestuário em segunda mão duplique a quota de mercado nos próximos dez anos, com um aumento de 17%. Pelo contrário, estima-se que o fast fashion terá um crescimento de 9%.
Segundo Anthony Marino, presidente da ThredUp, este relatório “abarca ideias de dois mundos de consumo diferente: o pré e pós Covid-19. Esperamos que isto incentive um diálogo sobre as mudanças duradouras em curso e as forças que sustentam o futuro da revenda”.
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